Hoje, 18 de julho, é aniversário de uma das personalidades mais importantes do século 20: o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993 e um dos principais nomes na luta pelos direitos humanos na África.

Nascido numa pequena tribo, em 1918, Rolihlahla Dalibhunga Mandela (o nome Nelson foi lhe dado por uma professora primária, seguindo o costume de “rebatizar” as crianças nativas com nomes ingleses) certamente teria assumido o cargo de chefia do seu povo, mas abandonou este destino ao migrar para a capital Joanesburgo, onde se formou em direito e iniciou seu envolvimento com política – intensificado após 1949, quando o regime segregacionista batizado de apartheid é institucionalizado.

Seu empenho na batalha contra o preconceito acabou colocando-o no banco dos réus diversas vezes, acusado de traição. Em 11 de junho de 1964 é condenado à prisão perpétua, tornando-se o famoso prisioneiro 46664 (o número de sua cela) na prisão Robben, trancafiado num pequeno cubículo sem contato algum com o mundo exterior. E lá ficou até 1988, quando foi transferido para um bangalô por conta de uma doença – conquistando sua liberdade em definitivo dois anos mais tarde.

Aclamado pela população desde o momento em que deixou a cadeia, Mandela participou de diversos eventos populares, onde ficou famoso seu grito de “Amandla!” (“Poder”), ao que a multidão respondia: “Awethu!” (“Para o povo!”). Entretanto, seu tom agora era conciliador e pacífico, o que garantiu apoio internacional em sua luta, dando força a sua eleição presidencial, em 1994, marco na história da África do Sul que colocou fim ao regime segregacionista.

Desde sua liberdade, Nelson Mandela recebeu dezenas de homenagens em todo o mundo, além de ver passagens de sua vida servirem como inspiração para muitos filmes e livros. Mas tal repercussão traz um grande benefício ao planeta: espalhar, cada vez mais, a vida e a obra de um dos maiores líderes internacionais de todos os tempos que, graças ao seu esforço e determinação, mostrou que é possível mudar a história de um povo.

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