É preciso resistir. Em tempos sombrios, com a educação do Brasil sendo torpedeada por um projeto de desmonte, é bom lembrar e ressaltar a figura de um dos maiores homens da EDUCAÇÃO deste país.
Nascido na virada do século 1900,o baiano Teixeira viveu até 1971, quando foi encontrado morto em um fosso de elevador no Rio de Janeiro, dois dias depois de ter sido preso pelos militares. Uma morte jamais explicada.
Como agora, a educação e os intelectuais sofriam ataques torpes. Consta que o Brigadeiro Burnier chegou a afirmar que não sossegaria enquanto não acabasse com todos os intelectuais brasileiros.
Mas hoje, a direção do Sinpro quer lembrar de um título especial, cuja primeira edição é de 1957, Educação não é privilégio. Um livro que reuniu duas conferências: a primeira, sob o mesmo título, proferida na Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, em 1953, e a segunda, “A Escola pública, universal e gratuita”, pronunciada, em setembro de 1956, no Primeiro Congresso Estadual de Educação, em Ribeirão Preto, São Paulo.
Lembramos esta obra e as duas conferências neste dia em que ratificamos nossos compromissos com a luta da educação e com a memória de Anísio Teixeira.
Passaram 63 anos e permanecemos lutando contra a desigualdade e por uma escola pública universal e gratuita.
Hoje gritamos: Educação não é privilégio.
Viva Anísio Teixeira
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