As centrais sindicais convocaram para amanhã, 20, Dia Nacional de Luta e Conscientização, destacando a defesa da elevação imediata do valor do auxílio emergencial para R$ 600,00. Argumentam que o Brasil atravessa crises econômica e sanitária, caminhando para a marca de meio milhão de mortos por covid-19. A Contee e entidades filiadas destacam também, na pauta de lutas, a exigência de que a volta às aulas presenciais só ocorra após a vacinação dos profissionais dos estabelecimentos de ensino e adoção de todas as garantias sanitárias.
Diante da política genocida e antipovo do Governo Bolsonaro, as entidades dos trabalhadores conclamam “o Congresso Nacional para que tenha sensibilidade social e humanitária, colocando em votação e aprovando o auxílio emergencial de 600 reais mensais, até o fim da pandemia. No ano passado, com este valor, o auxílio ajudou milhões de brasileiros, sustentou o consumo de suas famílias, manteve a vitalidade da economia e salvou muitas empresas. O valor em vigência, de R$ 150 a R$ 375, não é suficiente para as despesas e o público alvo está muito reduzido. Exigimos 600 reais Já para todos que precisam deste amparo social.”
Como parte do movimento, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decretou Greve Sanitária, também neste dia 20, denunciando que o governo estadual, de João Dória (PSDB) e a direção do Metrô não vacinaram a categoria, embora seja de trabalhadores essenciais. Há também a reivindicação de que governos implementem o lockdown e o auxílio emergencial.
Constam na pauta de reivindicações das centrais:
VACINAS PARA TODOS CONTRA A COVID-19 E RAPIDEZ NA VACINAÇÃO;
DISTANCIAMENTO SOCIAL E LOCKDOWNS UNIFICADOS E ORGANIZADOS EM TODO O PAÍS;
AUXÍLIO-EMERGENCIAL DE R$ 600 MENSAIS PARA QUEM PRECISA, ATÉ O FIM DA PANDEMIA;
PROGRAMA DE PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DO EMPREGO E DA RENDA;
APOIO FINANCEIRO ÀS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS QUE GERAM EMPREGO;
SOLIDARIEDADE ÀS POPULAÇÕES SOCIALMENTE MAIS VULNERÁVEIS E COMBATE À FOME.
Carlos Pompe ( Jornalista CONTEE)