No dia 28 de abril comemora-se o Dia Mundial da Educação e, este ano, mais do que nunca, merece ser celebrado. A data, que foi estabelecida há 21 anos por líderes de 164 países durante o Fórum Mundial de Educação, simboliza o acordo entre essas nações diante do desenvolvimento da educação até 2030.
De acordo com o documento, seis metas deveriam ser cumpridas até 2015. Isso porque, à época, 20% da população era analfabeta – cerca de 880 milhões de adultos. Além do mais, contabilizavam-se 113 milhões de jovens não escolarizados, sendo a maior parte de nações periféricas, também chamadas de países em desenvolvimento.
Apesar de ser celebrada em abril, a Organização das Nações Unidas (ONU) não reconhece a data como oficial. Ou seja, o dia nunca chegou a ser decretado pela Assembleia Geral da organização. Mesmo assim, isso não impediu que muitos comemorassem a data.
O acordo procurava, sobretudo, encorajar a construção de uma sociedade mais justa através da educação e da participação. Coincidentemente, mais de duas décadas após essa data se firmar no calendário, a educação mundial vive um novo processo desde março de 2020.
Com a pandemia do coronavírus, o mundo paralisou. Em meio à presença de um vírus desconhecido, todos os setores sofreram impactos e tiveram de se adaptar à nova realidade. Assim, com a educação não foi diferente. Desde ensino básico ao superior, as aulas presenciais passaram a ser remotas.
Após um ano de pandemia em que poucas leis foram aprovadas no âmbito federal no que tange o retorno seguro às aulas e pouco tem se avançado na vacinação da população, causa indignação que uma iniciativa como o PL 5595/20 possa ser aprovado em regime de urgência, em um único turno na Câmara dos Deputados, passando por cima da gestão democrática e dos debates realizados pela comunidade educacional, menosprezando o agravamento, as especificidades e o estágio da pandemia em cada região do país.
Nossa mobilização pela defesa da educação é que o(a)s senadores não aprovem a PL nº 5595/20, de maneira a respeitar o retorno das aulas presenciais somente mediante condições sanitárias seguras e vacinação dos nossos profissionais da educação.
” Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. ” Paulo Freire
Educação Essencial é a que respeita a VIDA!
SINPRO MACAÉ E REGIÃO