Em carta aberta, disponibilizada nas unidades escolares, Sindicato dialoga com a sociedade sobre a ameaça da vida da comunidade escolar
Já faz alguns meses que governos municipais ignoram as orientações sanitárias contra a Covid-19 e têm aberto concessões por meio de decreto que flexibilizam ações que contribuem para a promoção de aglomerações. Entre elas, estão o retorno das atividades escolares presenciais sem que antes estejam todos os professores vacinados com as duas doses do imunizante.
Equipe do Sindicato dos Professores de Macaé e Região estão indo às escolas entregar uma carta aberta, que ficará coladas em espaços de comunicação das unidades. No documento, este Sinpro diz que mesmo com quase meio milhão de vidas perdidas o Governo Federal estimula os governos locais a aderirem o retorno das aulas em unidades particulares.
Na carta, o Sinpro Macaé e Região lembra que os professores utilizam seu próprios equipamentos eletrônicos e o desafio de aprender a lecionar por meio virtual e que mesmo com o aumento dos gastos particulares, trabalhando em home office, os docentes sofrem constantemente pressões. O Sinpro diz que não aceitará nenhum direito trabalhista a menos e que a saúde e vida da classe está acima do lucro.
O Sinpro ainda diz que a população não pode se responsabilizar por uma causa que depende de boa vontade política. Ainda parabeniza aos pais que apoiam a luta do Sindicato e que não permitiu que seus filhos voltassem às salas de aulas mesmo com autorização governamental.
“Sabemos bem que os prefeitos sofrem pressão dos patrões e que acabam cedendo, deixando, mais uma vez, que a vida seja banalizada. Desconsideram milhares de famílias que sofrema perda dos seus entes amados. Estamos estimulando nossos professores a aguentarem firmes e que não é culpa deles, mas daqueles que autorizam este absurdo”, disse Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro Macaé e Região.
A carta está disponível na íntegra aqui