Em uma escala jamais vista, vivemos um momento marcado pela violência. Lamentavelmente, resultado do desserviço de uma ideologia do ódio.
E, recentemente, assistimos a disseminação do sofrimento de uma criança de 11 anos, da exposição de uma atriz e, por último, da recente denúncia das funcionárias da Caixa Econômica sobre o assédio sexual. Todos os casos devem ser apurados, garantindo-se a integridade das vitimadas.
Não é possível ficarmos isentos quanto ao tema. Nenhum país, nenhuma cidade, nenhuma comunidade está imune à violência, mas também não podemos nos manter impotentes diante dela.
Hoje, unir a força feminina não se resume em reconhecer a condição comum que as aproxima – o fato “ser mulher”.
É necessário, acima de tudo, enxergar também as características que distanciam umas das outras.
Praticar a sororidade envolve também assumir privilégios, dar voz às mulheres historicamente silenciadas.
É a dor das crianças que sofrem abusos provenientes de pessoas que deveriam protegê-las , mulheres feridas e humilhadas por parceiros violentos, jovens oprimidas … há muitos outros exemplos de violência que poderíamos citar.
É promover a escuta ativa e, sobretudo, exercitar diariamente a empatia. São necessárias!
Lembramos que, na ausência da democracia em nosso estado, a falta de respeito pelos direitos humanos e a ausência de políticas públicas por parte do governo, infelizmente, fazem a violência ganhar espaço e properar .
E aí, vamos à luta? Vamos juntas nessa jornada pela sororidade.
Estamos uma pelas outras !