O Sindicato dos Professores de Nova Macaé e Região (Sinpro), a Feteerj (Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Estado RJ), à qual o Sinpro Macaé e Região é filiado, e os demais Sindicatos dos Professores coirmãos filiados à federação, representando os professores e professoras que trabalham na Educação Básica (Ensino Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) das creches, colégios e escolas particulares no estado do Rio de Janeiro iniciam, nesse primeiro semestre, a mobilização pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – com a reposição das perdas inflacionárias e aumento real de salário, entre outras reivindicações -, que irá vigorar no período de 1º de maio de 2023 a 30 de abril de 2024.
Este ano, o slogan da campanha será: É na luta que a gente se encontra e conquista – uma campanha unificada nas redes sociais será feita pela Feteerj e Sinpros junto à categoria, alunos, pais e responsáveis e direções das escolas para mostrar a importância da valorização da educação.
A nossa CCT é negociada junto ao Sinepe-RJ, sindicato patronal, e a sua renovação é a garantia do cumprimento de importantes direitos básicos, que vão além da CLT, como o reajuste do salário.
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Professores e professoras, fiquem atentos à convocação do Sinpro Macaé e Região para a sua assembleia específica, para discutir a campanha salarial e a proposta dos patrões.
NOSSAS REIVINDICAÇÕES
A Feteerj realizou seminário interno, na sede do Sinpro-Rio, com delegados de todos os Sindicatos, nos dias 10 e 11 de fevereiro, para discutir a campanha. No evento, o DIEESE preparou um texto específico sobre a questão salarial no estado do Rio – clique aqui para ler o documento.
Já em reuniões realizadas pela diretoria da Feteerj, nos dias 4 de março e 15 de abril, foi deliberado que a Federação e os Sinpros filiados irão nortear as negociações com o Sinepe-RJ, tendo em vista o reajuste salarial, com as seguintes reivindicações principais:
📍Recuperação integral das perdas salariais do período;
📍Ganho real do salário.
Pelo menos nos últimos três anos, a categoria não teve reajuste acima da inflação e mesmo o reajuste concedido foi parcelado. No período pós pandemia, a recuperação econômica das escolas e universidades é visível e, por isso, os sindicatos vão lutar pelo ganho real do salário. Mesmo porque, na pandemia, a categoria foi bastante sacrificada, em relação aos salários e aumento da carga de trabalho, com as aulas on-line.
Além da questão salarial, a negociação levará em consideração os seguintes temas:
📍Melhores condições de trabalho, com foco na Saúde do(a) professor(a);
📍Manutenção das cláusulas sociais, tais como: bolsa para os filhos de professores; garantia de emprego à professora gestante; ajuda de custo para cursos de pós-graduação, entre outras;
📍 Hora tecnológica, com o(a) professor (a) sendo remunerado pelo trabalho realizado fora do horário habitual, por meio das novas tecnologias, em plataformas da instituição ou não;
📍 Homologação de demissões no sindicato, garantindo o cumprimento de todos os direitos trabalhistas para o(a) professor(a).
A negociação com o Sinepe-RJ terá a participação dos seguintes sindicatos, além do próprio Sinpro Nova Friburgo: Sinpro Baixada Fluminense; Sinpro Lagos; Sinpro Macaé e Região; Sinpro Niterói e Região; Sinpro Petrópolis e Região; Sinpro-Rio e Sinpro Teresópolis.
CAMPANHA SALARIAL DO NORTE E NOROESTE FLUMINENSE
O Sinpro Macaé e Região também negocia outra CCT com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense, em conjunto com os sindicatos coirmãos Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense (Sinpro NNF) e Sindicato dos Professores de Campos e São João da Barra – todos os sindicatos são filiados à Feteerj.
Os Sinpros já iniciaram a negociação com o Sinepe Norte e Noroeste Fluminense, tendo como reivindicação a recomposição salarial de 16%, em função das perdas acumuladas desde maio/2019 e da inflação acumulada (IPCA) dos últimos 12 meses, apurado ao final do mês de abril, e aumento real de 1%, entre outras. Próxima reunião agendada para o dia 17 de maio .