Hoje, 25 de novembro, é o Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher. A efemeridade foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano, em homenagem às irmãs Mirabal, ativistas que foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 1960, na República Dominicana. Em 1999, a ONU proclamou a internacionalidade da data a fim de estimular, entre governos e instituições, a discussão sobre a dimensão da violência contra a mulher, o feminicídio e o combate à impunidade.

A violência contra as mulheres continua acontecendo em todo mundo. Estimativas globais publicadas pela OMS indicam que aproximadamente uma em cada três mulheres (35% ou 736 milhões) em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual durante a vida. E essa violência começa cedo, segundo os dados, as mulheres já começam a sofrer agressões entre 15 a 24.

A maior parte dos casos envolve o parceiro das vítimas: em todo o mundo, quase um terço (30%) das mulheres que estiveram em um relacionamento relatam ter sofrido alguma forma de violência física e/ou sexual. Globalmente, 38% dos assassinatos de mulheres são cometidos por um parceiro masculino.

Já no Brasil, a violência contra a mulher ainda é um problema e necessita de combate diário. De acordo com os dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, foram mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres até julho de 2022.

Também segundo Dossiê Agência Patrícia Galvão, uma menina ou mulher é estuprada a cada 10 minutos, três mulheres são vítimas de feminicídio a cada um dia, uma travesti ou mulher trans é assassinada no país a cada 2 dias e 26 mulheres sofrem agressão física por hora.

São dados gravíssimos e atuais que nos lembram a necessidade de continuar combatendo toda e qualquer violência contra a mulher. Se você mulher sofre alguma violência peça ajuda, se você conhece alguma mulher que passa por isso denuncie e acolha, essa opressão não pode continuar! Precisamos cobrar nossos(as) parlamentares eleitos para que as leis de combate à violência contra a mulher sejam efetivas!

 

Manifestação contra violência de gênero no RJ: campanhas educativas contribuem no enfrentamento do problema Fernando Frazão/Agência Brasil Fonte: Agência Senado