A Feteerj e os Sindicatos dos Professores (Sinpros) filiados à Federação se solidarizam com as professoras e professores, demais trabalhadores de nossas escolas e universidades, alunos e alunos, pais e responsáveis, que vêm sofrendo no dia a dia das instituições de ensino ameaças de todos os tipos, na Internet, desde o bárbaro ataque à creche, em Santa Catarina, na semana passada.
Demarcado o fato de que devemos manter a calma diante da boataria que se multiplica em momentos como esse, também reivindicamos aos donos dos estabelecimentos de ensino que revisem as normas de segurança, tal como a manutenção de profissionais especializados na portaria; além de manter o contato próximo com a polícia especializada em crimes e ameaças cometidos nas redes sociais.
Pedimos também a todos os colegas que não compartilhem as ameaças ou boatos que eventualmente chegarem em suas redes sociais, principalmente no Whatsapp e Telegram. Caso considerem algo sério, comuniquem o fato à direção da escola. O compartilhamento dessas mensagens, a ponto de viralizar nas redes, configura o principal objetivo dessas pessoas, que querem aumentar o pânico.
Grande parte do que vem acontecendo é culpa do discurso do ódio e intolerância contra a educação, a escola e as universidades; contra a ciência e a cultura; até mesmo contra os educadores; discurso este que vem sendo propagado por irresponsáveis e criminosos – alguns até mesmo são ou já foram governantes e parlamentares.
A Feteerj e o Sinpro Macaé e Região estão firmes na oposição ao discurso do ódio e intolerância; firmes na prevenção e denúncia contra a violência e o bullying nas escolas – e pedimos o apoio de toda a sociedade.
Direção do Sinpro Macaé e Região e a Feteerj