Escola privada de Macaé suspende aulas por casos de covid-19
O Sindicato dos Professores de Macaé e Região ( Sinpro Macaé e Região) vem a público reafirmar seu compromisso com a vida dos docentes e da comunidade escolar neste período de pandemia, reforçando seu posicionamento institucional para que as aulas presenciais sejam suspendidas imediatamente e só volte depois que toda a classe de educadores seja imunizada contra a Covid-19.
Com estes decretos que autorizam o retorno das atividades escolares, as professoras e os professores sofrem ainda mais pressão do patronal para que estejam a postos em salas de aula, mesmo quando cientistas e pesquisadores afirmam exaustivamente que distanciamento social é um dos principais protocolos para achatar a curva de pessoas contaminadas e mortas pela Covid-19.
Esta responsabilidade é de grande parte dos governos municipais que autorizam em seus decretos que as instituições de educação abram suas salas de aulas, que mesmo de forma híbrida, expõe professores e alunos, sendo portadores de vírus para suas casas e familiares que pertencem ao grupo de risco.
Sendo assim, o Sindicato dos Professores de Macaé e Região afirma que o caso da escola de Macaé que suspendeu as aulas presenciais por suspeita ou confirmação de contaminação de Coronavírus não se trata de um fato isolado. É de conhecimento de todos que outras instituições de ensino já tiveram confirmação de contaminação depois que o sistema híbrido foi autorizado.
Neste sentido, o Sinpro é taxativamente contra qualquer lixamento ou retaliação virtual relacionados a uma determinada escola. Apontada como de excelência em segurança na volta às aulas, a escola não conseguiu evitar contaminações pelo novo coronavírus.
Desde o início, o Sindicato tem pressionado as Administrações Municipais a não darem brechas em decretos para o retorno presencial das aulas. O Sinpro foi enfático nas Câmara de Vereadores, em reuniões, Assembleias Unificadas Virtuais, pela imprensa e em seus canais oficiais que os governos eram os grandes responsáveis por agirem arbitrariamente à ciência.
Não pressione apenas uma escola! Pressione os governos!
Prefeitos, suspendam as aulas presenciais agora!
Quantos ainda terão que morrer?!
Vacina para todos, já!