Data marca o 72º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos, um dos mais importantes documentos da humanidade
A história da humanidade foi marcada por muitas guerras, fome, intolerância e desigualdade. Quase sempre pelo desejo de poder. Em 1948, fruto da cooperação de representantes políticos, jurídicos e culturais de diferentes nações, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na França, surgiu a Declaração dos Direitos Humanos, um dos mais importantes documentos da humanidade.
A partir daí, todas as pessoas ganharam os mesmos direitos por meio de normas em comuns e universais, independente de nacionalidade, cor, sexo, orientação sexual, profissão de fé, entre outras.
A cada ano a data traz um tema, que faz referência à necessidade de levar informações acerca dos Direitos Humanos básicos. Em todo o mundo são realizadas manifestações, passeatas, campanhas publicitarias, exposições entre outras ações para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Até hoje é possível ver estes direitos sendo violados por ditaduras, guerras e políticas de desigualdade social e discriminatórias, como é o caso da gestão do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O político, que rompeu até mesmo com seu aliados mais conservadores, já pontuou algumas vezes que a minoria tem que se curvar a vontade da maioria, além de ter feito declarações machistas, homofóbicas, racistas, xenofóbicas, negacionista, entre outros. Além disso, Bolsonaro nega a Covid-19, que amarga milhares de vidas todos os dias.
E como celebrar o Dia Internacional dos Direitos Humanos no Brasil com o cenário de um presidente preconceituoso, que fere os direitos universais, em meio a pandemia, que gerou uma das maiores crises sanitárias do planeta?
O Sindicato dos Professores de Macaé e Região vem fazendo isso ao longo de sua militância e em 2020 levantou ainda mais esta bandeira, levando reflexões sobre a inclusão e garantia de direitos não apenas ao corpo docente, mas para o alunado.
“Precisamos propor reflexões para nossas crianças e jovens por meio de uma educação inclusiva, onde a sala de aula seja plural e que acolha a todas e todos independente de sua cor, gênero e fé. Nem todas as escolas tem acessibilidade para pessoas deficientes, os negros e índios não ocupam paritariamente os bancos escolares. E se as mulheres estão nas escolas porque são as que mais convivem com desigualdades no mercado de trabalho? São estas narrativas que a educação precisa ter dentro de seu currículo para que cumpra o papel fundamental da transformação social”, disse Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro.
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